The Trip Log

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Jamaica: Uma pérola do Caribe

Aproveitando o bom tempo e enquanto espero pela minha viagem de sonho, escrevo um pouco sobre uma viagem que fiz em Setembro do ano passado: uma viagem à Jamaica.



A Jamaica é uma ilha (e país) situado no mar das Caraíbas e faz parte das Grandes Antilhas (Jamaica, Cuba, Porto Rico, e Hispaniola, que é dividida entre o Haiti e a República Dominicana). A ilha tem 234 kilómetros de comprimento e 80 kilómetros de largura e tem como capital Kingston.

Ao pensar em viajar para as Caraíbas uma das preocupações que se tem que ter é a altura, para evitar a altura dos furacões. No entanto, se viajarem nessas épocas baixas (especialmente no ano a seguir a um ano de muitos furacões) o preço da viagem desce imenso e, com sorte, não passa nenhum enquanto lá estão e, nesse caso, é fabuloso. Foi o que me aconteceu. No dia anterior a entrar no avião em Lisboa, estava a passar um furacão no Sul da Jamaica. Nós fomos para o Norte (parte turística) mas a preocupação mantinha-se porque com 80 kilómetos de largura, não há grande diferença entre Norte e Sul.

Podíamos não ter viajado. Mas fizémos a viagem. Só a fizémos porque fomos seguindo a par e passo a evolução da situação. Existem muitos locais onde podem verificar e até subscrever notícias sobre os furacões no Caribe (ex: Storm Caribe). No dia da viagem, fizémos uma última certificação com a agência de viagens que garantiu que o resort não tinha sido afectado de maneira nenhuma e, com a certeza que o pior já tinha passado entrámos no avião.

À chegada a Montego Bay, um dos pontos turísticos da Jamaica, o cenário não era fabuloso. Chegámos ao anoitecer e estava a chover, o que nos deixou algo apreensivos. Disseram-nos que era resultado de ter passado um furacão e que no dia seguinte teríamos um dia fabuloso de praia. Torci o nariz....Nesse dia não deu para ver nada. Já era tarde, comemos e fomos dormir.

No dia seguinte de manhã....



Hell Yeahhhh babyyy!!! Que dia fabuloso... Viagem quase a metade do preço habitual e um tempo espectacular, com uma água límpida, fabulosa.



Falando do hotel, nós ficámos em Ocho Rios, localizado na freguesia de St. Ann, no Hotel Riu Ocho Rios.



O hotel não desiludiu. Muitos restaurantes, boa piscina, um Pacha, bons bares e todas as mordomias. Obviamente, o melhor é ter uma praia espectacular em frente, onde podemos ser servidos com os mais diversos cocktails (vale a pena o regime Tudo Incluído). Os cocktails com frutas são muito bons. A comida, por outro lado, não é fabulosa...a maioria é importada e a local é boa para quem goste de muito picante.

No primeiro dia, e é habitual nos resorts da Jamaica, os guias convocaram uma reunião para falar da Jamaica e, especialmente, para nos impingirem um passeio por dia à nossa escolha. Para quem não se quiser preocupar com nada e estiver disposto a pagar um bocado mais, esta talvez seja uma boa opção. Nós não gostámos muito da pressão excessiva que foi feita nem da forma restritiva com que falaram da Jamaica e decidimos não marcar nada na altura e conhecermos um pouco primeiro. Nestas reuniões tentam meter algum receio e convencer as pessoas a apenas irem em passeios com eles, supostamente, Guias Oficiais. Durante o dia, olhámos para os guias turísticos e para os passeios da lista do hotel e escolhemos o que gostaríamos de fazer.

Logo quando chegámos à praia, vimos um Catamaran que fazia um percurso por água para Dunn's River Falls, uma cascata perto de Ocho Rios, composta por pequenas quedas de àgua e lagoas, que as pessoas podem ir subindo. Alinhámos neste passeio, e para além de subir as cascatas, tivémos direito ao passeio de catamaran, bebidas a bordo e fazer snorkeling em recifes perto da costa, no caminho entre o hotel e as cascatas. Fizémos isto tudo mais barato que o preço da viagem com os guias, que se deslocaram de carrinha até às cascatas. Vale a pena esperar e procurar melhor.



A ilha tem outras atracções que vale a pena espreitar, algumas relacionadas com o maior ídolo dos jamaicanos, Bob Marley, outras relacionadas com a Natureza, paisagens, praias e lagoas que vale a pena visitar. Depois da nossa primeira experiência decidimos não fazer nenhum passeio com os guias. Pelo contrário, e apesar de nos tentarem dizer que era perigoso, alugámos um carro, idealizámos um percurso e fomos conhecer alguns dos pontos turísticos que nos interessavam. O nosso destino: Negril.



Andámos pela costa, conhecemos Montego Bay um pouco melhor (neste caminho podem passar por algumas praias célebres, de filmes do James Bond, Cocktail e A Lagoa Azul) e fomos até Negril, onde almoçámos no Jimmy Buffett's Margaritaville, um espaço agradável na praia, com boas margaritas. Passámos a tarde na praia de Negril, umas das mais extensas (7-mile beach) praias de areia branca.



Depois, saímos desta praia e procurámos o famoso Rick's Cafe, para beber um cocktail de fim de tarde. Este café é situado ao pé de uma lagoa. Tem piscina, um pôr-do-sol fantástico e uma lagoa lindíssima para onde podemos saltar, de pranchas preparadas para o efeito. Também tem algum espectáculo com os animadores locais a saltarem de árvores altísssimas para a lagoa.



Na viagem de regresso, vimos que estávamos a ficar sem gasolina. Vimos isto com alguma antecedência mas não encontrámos nenhuma bomba. Escureceu e começámos a ficar preocupados porque não encontrávamos nada. Vimos uma localidade e entrámos. Rapidamente encontrámos uma bomba. Agora, a esta altura do dia (perto do jantar) numa localidade simples da Jamaica não há ninguém em casa. Todas as pessoas estão na rua a conversar e que sítio melhor do que a bomba de gasolina? Imaginem uma estação de serviço onde têm de andar com o carro devagarinho à espera que as pessoas se afastem...melhor, imaginem uma noite de Santo António (ou São João) e que querem passar na rua do Miradouro de Santa Lúzia (ou na Ribeira). Agora imaginem isto num país desconhecido, numa localidade nao-turística, num carro alugado, e após avisos de terror por parte dos guias.....agora imaginem ninguém vos chatear, o senhor da bomba meter a gasolina e ficar espantado com a grojeta. Fiquei surpreendido com a amabilidade de toda aquela gente à nossa volta. Saímos dali descansados após alguns minutos de apreensão. Na verdade, a Jamaica é um país que vive do turismo e todas as pessoas sabem que sem os turistas, ficam sem ganha-pão (isto apesar, de ainda em 2006 ter sido considerado o 3º país com maior índice de criminalidade do mundo). Mas aqui há que separar entre o Norte e o Sul. Em algumas alturas, como na altura em que lá estivémos, estavam a decorrer as eleições e em Kingston o cenário era de guerra civil. No Norte, imperava a paz.

domingo, 24 de agosto de 2008

OffTopic: Como ganhar dinheiro extra para as férias?

Pois é...casa nova, mobília, casamento, lua de mel...o dinheiro não chega. É preciso inventá-lo. É preciso ganhar mais e, idealmente, sem prejudicar o trabalho ou ocupação principal diária. Não foi fácil mas encontrei a minha fonte de lucro extra: ganhar dinheiro online.


Venho-vos falar de um programa PTC (Pay-To-Click) onde tenho ganho alguns trocos extra e sem me roubar tempo. A ideia destes programas reside em existirem pessoas que pagam para ter anúncios num portal e um conjunto de utilizadores que clicka nesses anúncios e ganha dinheiro por cada click que faz. Aqui perguntam-se: o que ganham os anunciantes se as pessoas só vão ao site para ganhar dinheiro...na verdade os lucros destes anunciantes aumentam bastante porque ao fim de umas visualizações todos acabamos por ver os sites e conhecer o que o anunciante oferece.

No entanto, há muitos esquemas...PTCs que demoram imenso a pagar ou não pagam, ou outros que têm níveis de segurança baixos e permitem auto-clickers (obviamente os anunciantes deixam de pagar porque não têm lucro, deixa de haver anúncios e os sites morrem).

Pouco tempo depois de ter conhecido estes programas, inscrevi-me por recomendação de um amigo, no NeoBux. Este PTC surpreendeu-me imediatamente pela positiva e mal pude receber o meu dinheirito, experimentei. Foi imediato (o pagamento neste site é feito através de contas PayPal ou Alertpay, que associamos a uma conta nossa). Depois de ter ganho algumas dezenas de dólares, continuei a usar (vou ao site duas vezes por dia, durante 5 minutos fazer os clicks e analisar os meus ganhos) e continuo surpreendido.

Quem for ao site e vir quanto se ganhar por cada click fica desiludido. Mas a verdade é que os lucros não veêm dos meus clicks. Depois de ter verificado que o PTC era sério investi 30 dolares e aluguei um pack de 100 referidos, por um mês. Um referido é basicamente outro utilizador que "trabalha" para mim, ou seja, eu também ganho dos clicks que ele fizer. Multiplicando por 100 durante duas semanas, comecei a ter lucro... O resto do mês foi só ganhar. Retirei algum lucro e com os ganhos alugie mais referidos...e tenciono fazer isto sucessivamente até atingir o nível de alguns utilizadores do site (ha utilizadores com lucro de 100 dolares diários). A vantagem deste PTC, o NeoBux, é que tentou inovar em todos os aspectos e todos os utilizadores ganham. Por exemplo, se um dos referidos não clickar durante alguns dias é automaticamente reciclado por outro, sem gastos extra. Por outro lado, também é possível reciclar referidos que não estejam a clickar de acordo com as nossas expectativas (por exemplo, eu não renovo referidos que tenham uma média diária menor que 3 clicks...assim garanto que tenho sempre lucro porque todos os meus referidos clickam mais do que aquilo que paguei por eles). Para já não ganhei nenhuma fortuna mas as expectativas, agora que já pedi três pagamentos, são altas.

O montante de dinheiro que o utilizador ganha varia entre o seu tipo de membro, o anúncio visualizado e a quantidade de referidos que o utilizador tem.

Por exemplo:
Você é um membro Golden, clica em 10 anúncios de topo por dia e é referente de 150 membros que também clicam em 10 anúncios de topo por dia:
Você ganha $30,2 (dollars EUA) por dia o que significam $936,2 (dólares EUA) por mês. Agora, tente multiplicar isto por um ano!
Com mais referidos ainda (os quais podem ser alugados ou obtidos gratuitamente) e mais anúncios, vamos deixar isso para a sua imaginação.
(Isto é apenas um exemplo. Os ganhos reais podem ser diferentes dependendo dos factores acima referidos)
Não tem de nos pagar seja o que for para começar a ganhar. Portanto, agora que é membro registado, comece a ganhar dinheiro gratuitamente!


Experimentem...talvez consigam ter rapidamente dinheiro para umas férias.

sábado, 23 de agosto de 2008

O Meu Casamento: A Despedida de Solteiro

Um dos acontecimentos mais importantes de um casamento é a despedida de solteiro. Ao contrário do que se possa pensar, eu não penso que me esteja a despedir das saídas à noite, copos com os amigos, conversa mole com meninas. Também não penso que o casamento seja o meu suicídio social, que a minha vida perderá toda a excitação. Assim, não me vou despedir das noites de copos com uma bebedeira enorme e não me vou despedir de todas as N-1 raparigas do mundo a ir a um bar de strip ou recorrer a ums serviço de uma ou mais jovens acompanhantes. Não quero nada disso e não acho que me esteja a despedir de nada disso (obviamente as acompanhantes ou qualquer outro pandã com meninas não me estou a despedir mas também não recorrerei nem recorri...nunca..jamais...).


O que eu quero fazer é não despedir mas relembrar. Há coisas e momentos que, num grupo de amigos, devido às restrições profissionais e pessoais de cada um, se perdem. Muitos desses são dos melhores momentos do mundo e deixam recordações. Hoje em dia já e é difícil ter uma altura de férias em que consigo juntar numa praia um grupo considerável de amigos, jogar, conversar durante todo um dia. E depois no seguimento irmos todos jantar, beber um copo...o verão dantes era isto. Agora, um não pode, eu não posso, hoje vamos dois, amanhã vão outros três, um trabalha, o outro acorda cedo....a vida está difícil. E eu, um amante da boa vida, sinto-me triste. Agora tudo é servido mais aos poucos...com muita moderação.

Assim, e como os meus padrinhos (que são 3) me conhecem bem, organizaram-me uma despedida de solteiro à medida. Com a devida antecedência reunimos um grupo de 14 amigos para fazer uma viagem durante 4 dias e onde é curioso ver que não houve negas. Fico contente!

Numa altura de tantos gastos(e onde não posso sugar o dinheiro aos convidados do casamento para receber boas prendas) a viagem não é extravagante. Queremos boas praias e locais onde nos possamos divertir, beber um copo e voltar uns anos atrás. Vamos fazer uma Surf Trip...só que ninguém surfa nada de jeito. Mas vai ser uma granda Trip.



Alugámos três carrinhas, cada uma para 4 pessoas, (e mais um carro), que para além de serem um dos pontos mais emocionantes da viagem (pela antiguidade, quilometragem e aspecto espectacular) serão também a nossa casa durante estes 4 dias. As carrinhas foram alugadas na PuraVidaCampers e estão destinadas a este tipo de viagens (Surf Trips). Têm cama para 4 pessoas, fogão, armário e .... muito estilo.



Os destinos e passagens ainda estão em discussão e são segredo. Para já, a ideia é ir até Vigo, passando os dias em Samil, que é bem fixe. Mas também podemos ir para Sul...a Costa Alentejana...



Quanto à viagem falo agora em vez de falar depois. Não sei se postarei mais sobre este tema....logo se vê :D

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

O Meu Casamento: A Escolha da Lua de Mel

Pois é, vou-me casar. Os últimos tempos têm sido exigentes visto que um evento desta importância e dimensão implica diversas pessoas e organizações. A festa do casamento tem uma lista enorme de afazeres. Desde os fatos, os convites, os convidados, o local, a decoração, a igreja (se católico), a lista de casamento e.......a Lua de Mel. Estou entusiasmado com o casamento, com a festa e com a viagem. Nos próximos posts vou tentar partilhar alguma das experiências e conhecimento que adquiri nos últimos meses nas diversas faces do casamento. Vou começar pela Lua de Mel, as nossas ideias, hipóteses e decisão final. Podem comentar e fazer perguntas...darei o meu melhor.

Tanto eu como a minha noiva, quando temos as hipóteses para viajar, tentamos fazê-lo. Ela já viajou bastante o que dificulta a tarefa de fazer uma viagem especial, a melhor de todas. Daí as hipóteses que ponderámos serem um pouco extravangantes. Tivémos sempre um requisito: ter uma Lua de Mel que fosse um misto de experiências...queremos praia e sol mas também queremos aventura...queremos descanso e namoro mas também queremos passear e conhecer.

Antes de procurarmos qualquer orçamento começámos a pensar em opções.


A primeira opção e que pareceu perfeita durante meses foi uma viagem à Austrália. Este país (da dimensão da Europa) aparenta ter tudo o que queremos. Tem praias fabulosas mas também tem locais e percursos únicos e maravilhosos para conhecer...tem algumas maravilhas que com certeza valeriam a pena conhecer...tem cidades cosmopolitas...até tem cangurus :D. Após alguns meses, chegámos à conclusão que até tem demais. Demais para conseguirmos aproveitar em 2/3 semanas, demais para os nossos bolsos...talvez mais tarde. Vimos no entanto algumas hipóteses de fazer esta viagem, que partilho para quem possa estar interessado. Um dos primeiros roteiros que encontrei apareceu na Rotas e Destinos mas que já apresentava preços de 7860 euros por pessoa, para 15 dias. Era um "bocado" demais mas o programa é completo...desde Melbourne a Sidney até à Grande Barreira do Coral, Ayers Rock, Cairns, Darwin...basicamente conhecer os extremos da Austrália.

Chegámos ainda a consultar os vários programas que o El Corte Inglés disponibiliza onde chegámos a ponderar fazer uma vista mista a alguns pontos da Austrália e Nova Zelândia...mais uma vez ficámos pelas intenções. No entanto, nas Viagens El Corte Inglés fomos muito bem recebidos, com dois livros enormes com programas paradísiacos e arrojados, para quem quer uma lua de mel fora de comum. Há combinados fabulosos e vale a pena ver nem que seja pela curiosidade. Quem nos atende foi também muito prestável e atencioso.

Foi aqui que encontrámos outro dos programas que procurávamos. Uma das ideias que tínhamos seria fazer uma viagem aos Estados Unidos, onde queríamos conhecer algumas cidades, locais e a costa e depois poder passar uns dias num local paradísiaco, podendo usufruir da privacidade para namorar e descansar. Várias hipóteses surgiram: California e Hawaii, California e Bahamas, New York, Orlando e Miami, New York, Orlando e Bahamas e por último mas não pior, California e Polinésia Francesa.

Ora bem, pedimos um orçamento mas mais uma vez excedeu as nossas capacidades. O serviço no El Corte Inglés é muito bom e as escolhas que seleccionam são também muito boas mas o orçamento é também, obviamente, à altura. Acabámos por pedir o nosso orçamento para uma viagem com os mesmos traços gerais, mas com algumas nuances, no operador turístico LusaNova, onde fomos também muito bem atendidos.

O programa que fizémos começa assim com uma viagem para Los Angeles. Nos Estados Unidos, ficamos por nossa conta. Não temos nada marcado..vamos alugar carro e parar quando e onde quisermos. Temos já um plano geral dos maiores checkpoints que queremos atingir nestes 9 dias nos States mas pelo caminho paramos onde der mais jeito. Basicamte, iremos fazer um triângulo, entre Los Angeles e San Francisco, pela costa, depois até Las Vegas e voltando a Los Angeles onde apanharemos o próximo voo para o paraíso. Pelo meio nestas viagens, passaremos por Death Valley, Grand Canyon....e pernoitamos em Best Westerns e no Bellagio, onde tentarei a minha sorte, como o Clooney e o Brad.



E depois voamos para o Paraíso. A escolha recaiu na Polinésia Francesa. Quem voa para a Polinésia Francesa, tem como primeiro destino Papeetee, a capital do Tahiti e da Polinésia Francesa. É uma cidade importante e um ponto de passagem obrigatório mas, apesar de ser bonito, fica atrás de algumas das restantes ilhas, maiores atracções turísticas. Assim, vamos apenas passar uma noite no Hotel Intercontinental Tahiti, obrigatória visto que o voo chega já tarde e só no dia seguinte temos voo para o nosso destino seguinte, BORA-BORA.



A ilha de Bora-Bora é bastante conhecida e é provavelmente a mais mediática das ilhas da Polinésia Francesa, muito graças aos bungalows sobre a água límpida. Nesta ilha ficaremos três dias, no Hotel Bora Bora Nui Resort, cujas fotos e críticas nos impressionaram positivamente. Penso que aqui seremos felizes....mas ainda não vamos ficar num bungalow sobre a água....portanto apanhamos um voo interno para a ilha privada de Taha'a onde vamos ficar no Le Taha'a Island Resort & Spa num bungalow sobre a água que parece ser o paraíso na terra. Esta ilha apenas tem um resort e promete ser interessante. Os preços aqui são bastante elevados e decidimos ter já Pensão Completa, visto não haver mais opções para almoçar e jantar e termos sido informados que os preços de almoços e jantares extra nestes resorts ser elevadíssimo (+ 120 euros por pessoa). Em Bora-Bora, optámos pela meia pensão visto a ilha ter outras opções e tencionarmos participar em programas durante o dia.



É de notar no entanto que nenhum dos orçamentos que pedimos, em três ou quatro agências, contemplava meia ou pensão completa. Todos os preços aparecem em regime Apartamento e Pequeno Almoço. É normal, em destinos paradísiacos, ter o regime de Tudo Incluído, mas na Polinésia Francesa não encontrámos esse regime em nenhum hotel. E cada refeição ou bebida paga-se bem. Vamos preparados para pagar ou comer e beber pouco.



Depois, voltamos para Portugal, com um dia de viagem de avião, a recuperar forças para voltar ao trabalho. Nos próximos posts falarei das outras componentes do casamento e em Outubro, voltarei a falar-vos desta lua de mel, já com provas e testemunhos. Entretanto podem ler algumas opiniões sobre a Polinésia Francesa no blog O Nosso Casamento, muito conhecido por quem anda a planear um casamento.

Entretanto, se algum leitor do blog tiver sugestões para alguma das viagens, força. Estamos a começar a elaborar o nosso roteiro e agradecemos sugestões.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

China: Beijing, A Cidade Proibida, A Grande Muralha.....

....tanta história e grandiosidade que será difícil descrever neste espaço. Com algumas imagens e comentários da minha estadia em Beijing, em Julho do ano passado, tentarei mostrar o que de melhor vi...mas também o pior.

Comecemos pelo pior e aquilo que todos receavam para os Jogos Olímpicos deste ano: Pequim está envolta numa nébula que, durante a minha estadia, me impossibilitou de ver o céu. O Sol, como que num eclipse, aparecia envergonhado por trás de um filtro de fumo. Esta imagem misturada com as altas percentagens de humidade criam um ambiente muito pesado, onde é difícil respirar e nos sentimos um pouco conspurcados. Isto, obviamente, no centro da cidade de Pequim, onde abundam os carros e as pessoas parecem formigas, e das trabalhadoras (é normal o comércio estar aberto nas ruas à noite).



Par a par com a poluição, a prostituição é também bem visível nesta cidade. Em qualquer esquina, somos confrontados com crianças que nos entregam cartões com números de senhoras. Esta é a forma de publicidade encontrada e para ultrapassar este falso controlo. Mais ainda, os bares que encontrei em Pequim, são invarialmente casas com acompanhantes e strips. Obviamente, podemos sempre optar por beber a nossa bebida descansados mas o ambiente será sempre de um bar de alterne.


Constrastando com a imagem desta cidade sobrelotada e descaracterizada, temos a outra face da China, a sua história e grandiosidade. A China foi também o país que mais me impressionou pela positiva, pelos marcos históricos que apresenta. Como se vê pelos Jogos Olímpicos deste ano em Beijing, quando os chineses fazem algo, fazem em grande. São exemplos disso a Grande Muralha da China, a Cidade Proibida, o Palácio de Verão mas também um sem número de outros monumentos que podemos encontrar nos arredores de Beijing. Infelizmente, não tive a oportunidade de visitar outras zonas da China, que me são descritas como mais tradicionais e onde poderia ter visto os chapéus em bico e uma predominância de bicicletas sobre carros. Não vi.... Eis o que vi e gostei....

Grande Muralha da China

Não podia deixar de falar sobre a Grande Muralha da China. E é mesmo grande...é realmente impressionante.



Quando chegámos a um dos pontos turísticos perto da muralha, desafiaram-nos a subir até ao topo, o ponto mais alto da Muralha da China. Aceitámos o desafio que não foi nada fácil. Após mais de uma milena de degraus, mais de uma hora, chegámos ao topo. Gratificante poder ver várias faces da muralha e alguma parte da sua extensão....


Nesta viagem, apesar de não ter subido connosco fomos acompanhados por uma guia. Aconselho que contratem um pois, pelo caminho, passando pelos túmulos da dinastia Ming, e durante todo o dia, são realmente uma mais valia, dando-nos uma visão geral da história da China.


A Cidade Proibida

A Cidade Proibida sempre me pareceu grande nos filmes. É muito maior do que eu pensava, realmente uma cidade, com vários edifícios, ruas e vielas...É também um esplendor cultural. A questão que coloquei na altura foi: como pode isto não ser também uma das maravilhas do Mundo? Esta cidade caracteriza o que a China tem de bom e impressionante. Adorei e fiquei surpreendido. Aqui não aceitámos nenhum guia e fomos apenas vendo. Creio que foi uma boa escolha. A visita já é pesada tendo atenção aos pormenores e visitando toda a Cidade, quanto mais a ouvir um guia o dia todo. No entanto, para os amantes de História, valerá com certeza, a pena.



Palácio de Verão

Outro dos locais que apreciei visitar foi o Palácio de Verão. É também um local cheio de história mas este também um bom passeio ao ar livre, onde por instantes me senti saudável e a poder respirar livremente. Tem muitas árvores e está rodeado por um rio. É, acima de tudo, muito bonito.


Por último, fica a Praça de Tiananmen, com a foto de Mao Tse Tung

domingo, 10 de agosto de 2008

O que eu já vi...

Nos últimos tempos tenho conseguido fazer algumas viagens... É bom conhecer novos países e algo que pretendo fazer durante o resto da minha vida. Todos temos sonhos e um dos meus sonhos é cobrir o máximo de países possíveis. Obviamente não só de passagem mas também com a consciência de que uns valem mais "tempo" que outros. Então e se se acabarem os países....acaba-se o sonho? Acho que não há esse perigo.


Nos meus 27 anos de vida, visitei 11 países (sem contar com paragens de aeroporto), alguns mais do que uma vez, o que perfaz uma percentagem mínima da superfície mundial. É um sonho ambicioso...Para além disso, poucos podemos dizer que conhecemos bem os países que valem a pena conhecer. Eu adoro Portugal e não conheço todos os seus encantos.....o que direi dos países que apenas visitei de raspão (1-2 semanas) como Itália, Brasil ou China?

Bem, tentem criar o vosso mapa e ver a percentagem que já conhecem deste mundo...Boas viagens!

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Washington DC, A Capital dos Estados Unidos da América

No mês passado estive nos Estados Unidos, em Washington DC (District of Columbia para quem não sabe) numa conferência. Foi a minha primeira visita ao país do Avô Ronald e correu bem...gostei bem mais do que esperava. Estou ansioso por voltar em Setembro, altura em que irei visitar a outra costa, em particular, California.

A aventura começou nos aeroportos (Heathrow e Dulles) onde imaginei que fosse passar por intermináveis controlos de segurança com seguranças gigantes a tentarem por-me de cuecas e a revistarem o portátil, copiando todos os dados para "algures"...Felizmente nada disto aconteceu e passei nos controlos como se estivesse já num passeio.

Chegado a Washington, tive que apanhar um transfer (previamente marcado) do aeroporto de Dulles até Arlington (no estado de Virginia), que fica do outro lado do rio (fica a 2 minutos de Washington). O transfer demorou uns 40 minutos porque o aeroporto está fora da cidade (uns 40 km). Foi numa conversa animada com o condutor boliviano até chegar ao hotel, Hyatt Regency Crystal City, onde fiquei instalado no 18º andar com uma cama XL que me agradou :D



No primeiro dia livre que tive, comprei o bilhete de metro de um dia e preparei-me para ver tudo o que tinha a ver. Na verdade, acabei por usar o bilhete apenas para chegar a Washington (3 ou 4 paragens) e de resto fiz tudo a pé. O mais divertido foi mesmo andar pelas avenidas a sentir as diferenças. Mas andei bastante e foi cansativo.

Na parte mais histórica da cidade conseguimos encontrar vários monumentos que nos são familiares: a biblioteca do congresso, o capitólio, o memorial de Lincoln, o supremo tribunal, a piscina reflectora, a casa branca...para quem não os conhece de outra forma, com certeza já os viu em filmes.



Falaría-vos também do Pentágono, mas infelizmente é um deserto. A segurança é tão apertada nas imediações que não podemos tirar fotografias e está tudo tão protegido que só vemos umas quantas paredes....e ao nível do solo, obviamente, nem percebemos que é um pentágono.

Em geral, pensei que não iria ter muito para ver mas entre a parte cultural e uma parte mais cosmopolita consegui divertir-me todos os dias e ainda algumas noites. O único senão: o bafo. Um calor enorme e bastante humidade que dificultam a respiração.

Vale a pena ver. Recomendo! Em breve, farei crónicas mais pormenorizadas de algumas partes desta viagem. Até lá fica esta visão geral...